segunda-feira, 25 de abril de 2011

O pequeno leitor



Descobri um site brasileiro que incentiva a leitura e estimula a produçaõ de textos, é o
Com visual atraente, divertido e inovador, a criança pequena é convidada a ler e a criar a sua história. Pode interagir e fazer novos amigos leitores. Vale a pena navegar por lá.

domingo, 24 de abril de 2011

Carta para alguém que partiu

Quando soube que você havia partido, fiquei imóvel e sem acreditar.

Não deu tempo de olhar nos seus olhos, de conversar, de dizer muito obrigada e dizer: me perdoe alguma coisa.

Se soubesse teria ligado, teria ido à sua casa...

Mas não sabemos de nada. Quando e onde as coisas acontecem. Não somos avisados de uma partida assim.

Você foi um anjo que surgiu na minha vida para comunicar e mostrar o amor fraterno.

A sua mensagem de vida ficou e permanecerá para sempre...

Saudades eternas...

sábado, 16 de abril de 2011

Escola Estadual Prof. Paula Santos Salto SP

Na porta da escola onde estudei da 5ª a 8ª série

A escola dos meus sonhos


Foram 5 anos de muito estudo, mas também de muita diversão, pois pude assistir apresentações de teatro, dublagens e inúmeras palestras.

Peças de teatro: lembro-me de uma em especial em que os alunos imitavam o jeito dos professores darem aula. O jeito de falar, de dar bronca, de se vestir. Muito divertido!

E os shows de dublagens eram imperdíveis. Alunos se apresentavam num auditório (que tem até hoje) dublavam e dançavam as músicas de Michael Jackson, Cindy Lauper e Madonna, além das coreografias da época e bandas( chamados grupos musicais) como Kid Abelha, Ultraje a Rigor, Capital Inicial.

A turma do Batá trazia um aparelho de som pra escola, abria-se uma rodinha no pátio e ali ficavam dançando break dance até o sinal bater para o ínicio das aulas. Seus cabelos eram espetados e usavam roupas largas.

E as palestras eram ministradas pelos professores. Foram muitos anos de atividades nesse auditório. Quando estava fechado, sempre havia alguém lá dentro ensaiando, arrumando, se preparando.

As merendeiras eram muito afetuosas e sabiam o nome da maioria dos alunos. Uma das merendeiras se tornou minha madrinha de crisma, Zélia Rossignate. Hoje ela está com 84 anos. Dias desses ela me ligou e ficamos lembrando os velhos tempos.

Havia o zelador da escola, que era muito atencioso e conversava com todos. Ele era uma espécie de conselheiro e confidente dos adolescentes. Não havia quem não o comprimentasse e trocasse palavras com ele. Uma figura marcante nesses anos. Seu nome: Zeli.

Outra pessoa que não posso deixar de mencionar é o inspetor Tarcísio. Todos temiam o seu Tarcísio, ele era bravo e respeitado por todos. De pouca conversa. Vestia traje social. Ficava olhando os alunos descerem a escada e ai daquele que ousasse atropelar os outros na escada e fazer graça! Ele nunca chamou minha atenção, sempre cordial e educado.

Tive os mesmos professores durante todo o tempo de permanência na escola e isso influenciou de forma positivas os saberes de todas as matérias. Havia os professores que estimulavam a pensar de modo crítico, a desenvolver as pesquisas, os trabalhos em grupos, mas havia os professores que mandavam os alunos decorarem pra tirar nota e fechar o bimestre.

Um dia vi a professora de Ciências chorar durante a aula e dizer que estava sendo difícil para ela ficar sem o seu irmão. Seu irmão havia falecido há poucos dias. Toda a classe chorou!

O professor de História, Célio Vendramini, sempre nos contava o que lia no jornal em relação a atual conjuntura política e econômica do país. Fazia ligações de fatos do passado com o presente.

Mas nem tudo eram flores. Havia os casos de agressões verbais e físicas na escola. Mas havia as amizades que eram cultivadas e que permaneciam, as rodinhas de bate papo saudável, os planos para o futuro, as dúvidas, as angustias e as alegrias.

A escola possuia uma cantina, laborátorio para aula de química, uma enorme biblioteca, quadras poliesportiva, pátio amplo, auditório. A sala dos professores era chique e permanecia sempre de porta aberta. Gostava de andar pelo corredor só pra espiar a sala dos professores e pensava: um dia estarei nessa sala. A sala dos professores!

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Leia também:

Professor de matemática

http://fenaeduca.blogspot.com.br/2011/04/professor-de-matematica.html

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Montagem do sólidos geométricos





Os alunos identificaram vários sólidos geométricos na sala de aula. Tudo foi listado.
- estojo da professora: cilindro, forma arredondada
- ármário: paralelepípedo, forma retangular
- caixa de materiais coletivos: cubo, forma quadrada

O livro didático apresentou uma foto onde tinha muitas figuras e sólidos geométricos. Uma foto de castelo. E no final do livro, um material de encarte para o aluno pintar, recortar e montar os sólidos.

Foi feita uma exposição com os sólidos. Registrei esse momento. Só não deu para fotografar na hora do recorte e montagem, pois tiveram dificuldade pra colar uma aba na outra, e fiquei intervindo e orientando. E com um jeitinho ali e outro ali, no fim deu tudo certo.

Os alunos gostaram da atividade porque deu pra notar o envolvimento, a participação efetiva, a interaçaõ e a cooperação em grupo e o mais importante: viram o resultado de seus trabalhos na exposição. Alguns até sugeriram: Vamos fazer uma maquete?

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Recreio dirigido


Quando o sino bate avisando que o recreio chegou ao fim e que é hora de fazer a fila para entrar na sala, os alunos e alunas com sorriso no rosto e olhinhos brilhando, vem ao meu encontro mostrar suas produções e dizer: Fui eu que fiz!
Essas produções me chamaram a atenção, tanto é que fotografei algumas, essas são com recorte e colagem de revistas.
Trata-se de um trabalho desenvolvido com os alunos no momento do recreio sob orientação da inspetora. Cada inspetora fica com uma sala.
Elas estão oferecendo atividades lúdicas e desafiadoras na hora do intervalo.






São atividades que promovem a criatividade e desenvolvem a cooperação. São jogos, oficinas, brincadeiras, vídeos, etc.
Os resultados são positivos:
  • mais interesse dos alunos.
  • diminuição da agressividade.
  • diminuição de acidentes, correrias e gritaria.
  • as crianças voltam mais tranquilas para sala de aula.
Além de voltarem mais alegres e satisfeitas com o que produziram, aprenderam ou brincaram.

Mais atividades desenvolvidas no recreio. Essas abaixo são com papéis de dobradura, laminado, enfim, papéis que sobram e são sempre bem aproveitados.









segunda-feira, 4 de abril de 2011

Professor de matemática

Seu nome era Professor Pereira. Professor de matemática. Eu estava na 6ª série. Na primeira prova do ano, a maioria da classe tirou notas entre 0 e 2 pontos.

Ele apresentou os resultados e fez os seguintes questionamentos: o fracasso de notas tão baixas era dele ou dos alunos daquela sala?

Silêncio total. Não havia resposta. E se havia, melhor não respondê-la, pelo menos naquele momento.

Então, o professor começou a traçar metas com toda a classe para a próxima prova. Ele deixou bem claro que queria ver todos tirando 8, 9 e 10. Para o bem dele e para o bem de todos.

Mas, para alcançar tal sucesso era necessário algumas atitudes por parte dos alunos. Ele foi enumerando as tais ações que deveríamos praticar:

1- Prestar atenção nas aulas, levantar a mão e pedir explicação no momento que houvesse dúvidas.

2- Jamais ir pra casa com dúvida na cabeça. Se houvesse dúvidas que o procurasse em qualquer lugar da escola, até mesmo fora do horário de suas aulas, no corredor, na hora do recreio, nas aulas vagas, etc.

3- Ao chegar em casa, revisar a matéria, refazer tudo em um outro caderno. Se não tivesse caderno, que pegasse esses panfletos na rua( tipo propaganda comercial, santinho de políticos) e os utilizassem para os exercícios.

Todos entenderam o recado. E assim foi feito. Lembro-me de muitas mãos sendo levantadas para perguntar: professor, poderia explicar de novo? Professor, não entendi, por que esse número veio parar ai? Começei a perguntar também. Ele nunca se recusou a explicar de novo. Nunca demonstrou impaciência ou arrogância. Nunca gritou. Falava baixo.

Na próxima prova, ele permitiu que os alunos acompanhassem a correção. Formou-se uma rodinha em volta da sua mesa. A alegria era geral. As notas eram de 7 a 10. Eu obtive a primeira nota 8 na minha vida escolar.

Continuei seguindo as recomendações do professor Pereira por toda a vida. Sempre funcionou!