Na porta da escola onde estudei da 5ª a 8ª série
A escola dos meus sonhos
A escola dos meus sonhos
Foram 5 anos de muito estudo, mas também de muita diversão, pois pude assistir apresentações de teatro, dublagens e inúmeras palestras.
Peças de teatro: lembro-me de uma em especial em que os alunos imitavam o jeito dos professores darem aula. O jeito de falar, de dar bronca, de se vestir. Muito divertido!
E os shows de dublagens eram imperdíveis. Alunos se apresentavam num auditório (que tem até hoje) dublavam e dançavam as músicas de Michael Jackson, Cindy Lauper e Madonna, além das coreografias da época e bandas( chamados grupos musicais) como Kid Abelha, Ultraje a Rigor, Capital Inicial.
A turma do Batá trazia um aparelho de som pra escola, abria-se uma rodinha no pátio e ali ficavam dançando break dance até o sinal bater para o ínicio das aulas. Seus cabelos eram espetados e usavam roupas largas.
E as palestras eram ministradas pelos professores. Foram muitos anos de atividades nesse auditório. Quando estava fechado, sempre havia alguém lá dentro ensaiando, arrumando, se preparando.
As merendeiras eram muito afetuosas e sabiam o nome da maioria dos alunos. Uma das merendeiras se tornou minha madrinha de crisma, Zélia Rossignate. Hoje ela está com 84 anos. Dias desses ela me ligou e ficamos lembrando os velhos tempos.
Havia o zelador da escola, que era muito atencioso e conversava com todos. Ele era uma espécie de conselheiro e confidente dos adolescentes. Não havia quem não o comprimentasse e trocasse palavras com ele. Uma figura marcante nesses anos. Seu nome: Zeli.
Outra pessoa que não posso deixar de mencionar é o inspetor Tarcísio. Todos temiam o seu Tarcísio, ele era bravo e respeitado por todos. De pouca conversa. Vestia traje social. Ficava olhando os alunos descerem a escada e ai daquele que ousasse atropelar os outros na escada e fazer graça! Ele nunca chamou minha atenção, sempre cordial e educado.
Tive os mesmos professores durante todo o tempo de permanência na escola e isso influenciou de forma positivas os saberes de todas as matérias. Havia os professores que estimulavam a pensar de modo crítico, a desenvolver as pesquisas, os trabalhos em grupos, mas havia os professores que mandavam os alunos decorarem pra tirar nota e fechar o bimestre.
Um dia vi a professora de Ciências chorar durante a aula e dizer que estava sendo difícil para ela ficar sem o seu irmão. Seu irmão havia falecido há poucos dias. Toda a classe chorou!
O professor de História, Célio Vendramini, sempre nos contava o que lia no jornal em relação a atual conjuntura política e econômica do país. Fazia ligações de fatos do passado com o presente.
Mas nem tudo eram flores. Havia os casos de agressões verbais e físicas na escola. Mas havia as amizades que eram cultivadas e que permaneciam, as rodinhas de bate papo saudável, os planos para o futuro, as dúvidas, as angustias e as alegrias.
A escola possuia uma cantina, laborátorio para aula de química, uma enorme biblioteca, quadras poliesportiva, pátio amplo, auditório. A sala dos professores era chique e permanecia sempre de porta aberta. Gostava de andar pelo corredor só pra espiar a sala dos professores e pensava: um dia estarei nessa sala. A sala dos professores!
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Peças de teatro: lembro-me de uma em especial em que os alunos imitavam o jeito dos professores darem aula. O jeito de falar, de dar bronca, de se vestir. Muito divertido!
E os shows de dublagens eram imperdíveis. Alunos se apresentavam num auditório (que tem até hoje) dublavam e dançavam as músicas de Michael Jackson, Cindy Lauper e Madonna, além das coreografias da época e bandas( chamados grupos musicais) como Kid Abelha, Ultraje a Rigor, Capital Inicial.
A turma do Batá trazia um aparelho de som pra escola, abria-se uma rodinha no pátio e ali ficavam dançando break dance até o sinal bater para o ínicio das aulas. Seus cabelos eram espetados e usavam roupas largas.
E as palestras eram ministradas pelos professores. Foram muitos anos de atividades nesse auditório. Quando estava fechado, sempre havia alguém lá dentro ensaiando, arrumando, se preparando.
As merendeiras eram muito afetuosas e sabiam o nome da maioria dos alunos. Uma das merendeiras se tornou minha madrinha de crisma, Zélia Rossignate. Hoje ela está com 84 anos. Dias desses ela me ligou e ficamos lembrando os velhos tempos.
Havia o zelador da escola, que era muito atencioso e conversava com todos. Ele era uma espécie de conselheiro e confidente dos adolescentes. Não havia quem não o comprimentasse e trocasse palavras com ele. Uma figura marcante nesses anos. Seu nome: Zeli.
Outra pessoa que não posso deixar de mencionar é o inspetor Tarcísio. Todos temiam o seu Tarcísio, ele era bravo e respeitado por todos. De pouca conversa. Vestia traje social. Ficava olhando os alunos descerem a escada e ai daquele que ousasse atropelar os outros na escada e fazer graça! Ele nunca chamou minha atenção, sempre cordial e educado.
Tive os mesmos professores durante todo o tempo de permanência na escola e isso influenciou de forma positivas os saberes de todas as matérias. Havia os professores que estimulavam a pensar de modo crítico, a desenvolver as pesquisas, os trabalhos em grupos, mas havia os professores que mandavam os alunos decorarem pra tirar nota e fechar o bimestre.
Um dia vi a professora de Ciências chorar durante a aula e dizer que estava sendo difícil para ela ficar sem o seu irmão. Seu irmão havia falecido há poucos dias. Toda a classe chorou!
O professor de História, Célio Vendramini, sempre nos contava o que lia no jornal em relação a atual conjuntura política e econômica do país. Fazia ligações de fatos do passado com o presente.
Mas nem tudo eram flores. Havia os casos de agressões verbais e físicas na escola. Mas havia as amizades que eram cultivadas e que permaneciam, as rodinhas de bate papo saudável, os planos para o futuro, as dúvidas, as angustias e as alegrias.
A escola possuia uma cantina, laborátorio para aula de química, uma enorme biblioteca, quadras poliesportiva, pátio amplo, auditório. A sala dos professores era chique e permanecia sempre de porta aberta. Gostava de andar pelo corredor só pra espiar a sala dos professores e pensava: um dia estarei nessa sala. A sala dos professores!
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Rosangila, como vai? Eu adorei ler aqui sobre os bons tempos no Paula Santos, eu estudei la' desde o prezinho ate' concluir o segundo grau. Eu me recordo de todos os personagens, a merendeira dona Elvira que morava numa casa no largo Sao Benedito, dos pipoqueiros Barbosa e Mane', os diretores, a professora de portugues dona Maria da Conceicao, e a professora de ciencias que voce mencionou, eu acho que presenciei o fato, e' a dona Ruth, certo? Ele era de Itu, o irmao dela tinha falecido e e ela chorou na classe. A dona Rose Ferrari, a dona Arlete, o Oswaldo de Geografia, o Pereira e o Cruz de matematica, a Meire de Portugues. Eu queria mesmo me lembrar de voce, pena que nao me lembro de todos da classe, meu nome e' Adailton, Adailton Xavier de Marins, meu irmao Reginaldo, o primo Cesar Alexandre, voce se lembra da Giuliani, da Janine, da Ligie, da Vandreia, minha prima Daisy Xavier de Marins...do Giovanni, do Mario, do Teodoro, do Nicholas, do Leones, do Adriano Baldi, do Rodrigo Cietto, do Alesandro (Ovolino), do Boian, do Andre Marsola, aquele briguentinho um tipo que ninguem esquece...Estou bem longe de Salto, sintosaudades, nem estou mais no Brasil. Obrigado, obrigado mesmo por lancar as memorias, realmente bons tempos de Paula santos que sao para mim inesqueciveis, ah, o professor Celio Vendramini, ele sempre me dispensava das provas, porque eu era tao bom excelente em historia, que minhas provas eram duas folhas de papel ao maco, uma redacao...e sem dizer que eu ganhei num concurso de contos na cidade, recebi medalha, livros, na camara municipal, junto com os alunos de varias escolas, a professora de portugues, dona Malu, foi minha incentivadora, e', bons tempos, inesqueciveis...
ResponderExcluireu li agora mesmo e concordo com voce que o Paula Santos foi a escola dos meus sonhos, tanta gente que conheci, tive uma vivencia grande la', desde o meu prezinho, que lembro ate' hoje, e ate' a conclusao, que lembrancas, que tempos dourados. Eu me lembro da professora de ciencias, que chorou na classe, era a dona Ruth, que morava em Itu, eu nao me lembro de voce, e como gostaria de lembrar, assim como tantos outros amigos, eu era aquele aluno bom de historia, o professor Celio Vendramini sempre me elogiava e me isentava das provas, porque quantos papeis ao maco eu usava...dissertacoes eram, eu era muito bom mesmo em historia, a mesma felicidade nao foi no campo de exatas, com o Cruz e o Pereira, eu cheguei a ganhar um concurso de contos em Salto, a professora de portugues, Malu, me incentivava e escrever, eu gostava imensamente de portugues e literatura, e aquela professora, a saudosa Maria da Conceicao, voce se lembra da merendeira Elvira, que morava num casa no largo de S.Benedito, e as faxineiras, a Dirce e uma outra que o sobrenome era Bologna, e a outra, nao me lembro o nome, a Nicinha que era inspetora tambem, a Jura da cantina, o filho dela, era bom em escrita tambem, o Rogerio. a dona Zelia Rossignatti era a merendeira, uma pessoa tao amavel, eu conheci o falecido marido dela, eu sempre visitava-os, assim como eu, ele tambem era violinista da orquestra do maestro Agostinho Pereira de Oliveira, pai do Silmar e do Marquinhos. Eu sou o Adailton Xavier de Marins, me irmao Reginaldo, o primo Cesar Alexandre, uma prima minha estou la' tambem a Daisy. Os amigos Giovanni, o Mario, o Alesandro Ovolino, o Rodrigo Cietto, o Boian, Adriano Baldi, o Rojas, tanta gente, voce se lembro do Zeli, sim , sempre que estive no Paula Santos, ele esteve la'. os professores, dona Meire, de portugues, Osvaldo de geografia, Arlete, e tantos outros, pena que me esqueci de tanta gente, gostei muito de compartilhar lembrancas dessa epoca, um grande abraco, eu quero me lembrar de voce, mas me foge da memoria, mas sem duvida eu estudei comvoce, thau
ResponderExcluirAdailton eu me lembro de você sim, lembro-me que você tirava nota máxima em redação. Era imbatível. Meu irmão estudava na mesma sala que você, o Vagner Romanin. E o REginadlo jogava futebol com meu outro irmão, o Walter. Éramos do sítio, chegávamos na escola de perua, o Seu Jacó era o motorista. Depois, como não havia mais perua, a prefeitura De Salto dava passe da Viação Bonavita e assim foi até terminar a oitava série. Eu devo muito a essa escola, pela formação que tive, pelo que sou hoje. Foi uma das melhores épocas da minha vida.
ResponderExcluirE as pessoas que você mencionou, lembro de cada uma delas. É como se fosse um filme e eu estivesse revivendo tudo como se fosse hoje. Exatamente hoje. A professora Maria da Conceição, a Pardal. Ela me incentiva a escrever, e acredite até hoje lembro da voz dela em sala de aula. Lembro como se fosse hoje das aulas dos professores, do Cruz, do Pereira( superei a minha dificuldade em matemática através das aulas dele, e a ARlete de Ed. ARtística, O Oswaldo de Geografia, o Célio de História, a Ruth de Ciências, sim, ela chorou pela morte de seu irmão na sala, foi muito triste. E a Rose Ferrari? lembro-me das passeatas que os alunos tinham que descer a Rua 9 de julho e ela dizia: não é obrigado a ir, mas todos sabiam que valia nota.
E são tantos os professores, funcionários, colegas que marcaram... Enfim, falar do Paula Santos rende um bom texto, rende sorrisos e até lágrimas, são momentos e pessoas marcantes que não vão embora, ficam pra sempre na memória, algumas coisas vão se apagando, mas eu não vou deixar de lembrar jamais daquela escada onde os alunos desciam eufóricos, dos amigos, dos professores amigos, dos funcionários amigos, pois uma delas, a merendeira se tornou minha madrinha de crisma mais tarde. Muito obrigada ADailton, por reviver essas lembranças e por escrever aqui, forte abraço!
eu Agnaldo Ferreira do Espirito Santo também fui aluno da escola Paula Santos oqual cursei meu primario em 1973, minha professora ainda me lembro era Maria Cristina Campanini entre outras ,amigos de sala ainda me lembro de alguns o Enio (sala),Suzel,Cassio,mizão,ronie canja,agnaldo betarelli,célia,entre outros que agora não recordo pois ja se passaram quase 40 anos muitas saudades,também me lembro da D.Elvira do Seu Zili ...um abraço a todos que por ali passaram...
ResponderExcluirOi Rosangila,
ResponderExcluirEm que época você estudou no Paula Santos?
Oi Marcelo Alves
ResponderExcluirEu estudei no Paula Santos nos anos de 1984 a 1988.