segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Diário de uma estagiária
domingo, 6 de novembro de 2011
Modelos de cartas
domingo, 11 de setembro de 2011
Sob a luz das estrelas
Numa noite fria de outono Marcelo caminhava sobre à luz das estrelas.
Marcelo lembrava de tudo que havia perdido em sua vida. Levava dentro do bolso uma carta cujo texto que tinha finalizar mais tarde.. Seus olhos estavam cansados e seu rosto marcado pela tristeza.
Fechou o casaco até o pescoço. O vento estava frio demais. Acelerou nas passadas. Em seu coração, uma ponta de esperança.
Adentrou-se numa praça que ficava bem em frente à sua casa. Apesar do frio havia algumas pessoas que iam e vinham. Uma música tocava. Crianças brincavam. Cheiro de pipoca e de pastel.
Lembranças de sua família vieram à tona. Sentou-se numa mesinha que servia para jogos. Mas naquele instante precisava terminar a carta.
Suas mãos frias e grandes começaram a escrever. E o seu pensamento estava tão absorto em organizar as frases para a produção da carta que nem percebeu que a sua mulher estava bem na sua. frente.
_Vamos para casa. Nossos filhos estão esperando para comemorar o seu aniversário.
Ele sorriu e a abraçou. Iria entregar a carta depois. Ou talvez nem entregasse mais. A carta deixou de ter sentido. Que importava agora?
Naquela noite, depois da comemoração, convidou os filhos e a mulher para admirar as estrelas da janela da sala de estar.
Votos de amor foram renovados. Estavam juntos. Marcelo não havia perdido o principal de sua vida e agora agradecia a Deus: pela sua família. E isso já bastava para prosseguir.
Autoria: Rosangila Romanin
sábado, 20 de agosto de 2011
A cigarra e a formiga - Uma lição de vida
Dona Formiga trabalhava para guardar comida, pois o intenso frio se aproximava. Vivia irritada e preocupada. Seus dias era só trabalho.
Num dia intenso de trabalho passou perto da cigarra e a viu com um violão.
A cigarra puxou conversa:
_Olá, dona Formiga. Estou preparando uma música nova. Gostaria de parar um pouquinho e ouvir?Sua opinião é importante.
A formiga respondeu:
_Não posso perder meu tempo com bobagens. Preciso cuidar do meu futuro.
E assim a formiga prosseguiu com os seus afazeres.
Enquanto isso, a cigarra preparava uma composição musical e dizia a todos que essa música iria estourar nas rádios. De tão bonita e de tão bela.
O inverno chegou. A cigarra conseguiu finalizar a música e foi mostrar para a Dona cigarra.
Ao bater na porta, dona Formiga olhou pela janela e viu que era a cigarra. E pensou: agora ela vem! Que interesseira! Que fique lá fora!A minha comida ela não vai ver!
Dona Cigarra ficou horas em frente à casa da dona Cigarra. Veio uma forte tempestade de neve. De tanto frio Dona Cigarra acabou ficando fraca e desmaiou.
No dia seguinte, encontraram a cigarra esticada com o violão e na outra um papel com uma letra de música.
Dona formiga pegou o papel e começou a ler e a chorar ao mesmo tempo. Naquele papel estava escrito uma linda música em sua homenagem.
Então Dona formiga abraçou a cigarra e começou a pedir perdão pela sua indiferença e egoísmo.
E pediu em seu coração para que lhe desse uma nova chance.
Nesse instante, dona cigarra abriu os olhos para surpresa de todos.
E então Dona Formiga e disse:
_ Por favor, não sabia que a música era pra mim. Me perdoe. Me perdoe por tudo.
Então, dona Cigarra respondeu com o seus canto. Os animais fizeram uma roda e começaram a dançar.
E o inverno ficou mais aquecido, mais alegre, mais fraterno.
Autoria: Rosangila
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Sofia quer saber
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Era uma vez uma princesa que morava num lindo castelo. O castelo era rodeado de flores e de muitos soldados. A princesa ganhava muito presentes. Desde sua infância, seus pais a encheram de presentes e festas. Seu nome: Sofia.
A princesa Sofia tinha à sua disposição um jardim e um parque cheio de brinquedos. Mas a princesa já não era mais uma criança. Ela tinha 18 anos. Ela almejava por liberdade. Queria sair, conhecer as pessoas e lugares diferentes. Gostava de desenhar vestidos. Vestia suas próprias criações.
O castelo era pequeno pra ela. Foi conversar com o pai a respeito e obteve respostas vagas como "depois a gente vê", "vou pensar". A princesa externou para o pai a sua vontade de sair do castelo. O pai encerrou a conversa com a pergunta:
_ Está faltando alguma coisa pra você, minha filha?
A princesa deu de ombros e foi correndo para o jardim. Não tivera coragem de dizer que estava faltando sim, faltando -lhe o direto de ir e vir não hora que bem entendesse, mas no momento que achava que era o certo.
Mas nada lhe era explicado. Qual razão de tamanha segurança em torno dela?- pensava. Tantos cuidados! Para quê? Para protegê-la? Mas do quê?
E absorta em seus pensamentos adormeceu.
Acordou com um barulho de explosão. Percebeu uma movimentação confusa no castelo, soldados corriam pra lá e pra cá. Se escondeu no meio das folhagens e pressentiu que algo de muito ruim estava acontecendo. Mas quem poderia lhe dizer?
Só restava esperar.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Os prêmios chegaram!!!
E a minha frase foi a escolhida!
" VIVER COM ARTE É SE EXPRESSAR COM ATITUDE,
É CONSTRUIR COM A IMAGINAÇÃO,
É SE EXPRESSAR COM ALEGRIA."
Vivendo com Arte.
Estou muito feliz com esse lindo presente e por ter
sido no meio de tantas frases lindas, a selecionada.
Vilma, muito obrigada!
Seus trabalhos são divinos, encantadores,
chama a atenção cada detalhe,
pois os elementos revelam
graciosidade e muito talento.
Confira mais trabalhos lindos no blog
Vivendo com Arte
http://vida-vivendocomarte.blogspot.com/
domingo, 24 de abril de 2011
Carta para alguém que partiu
Não deu tempo de olhar nos seus olhos, de conversar, de dizer muito obrigada e dizer: me perdoe alguma coisa.
Se soubesse teria ligado, teria ido à sua casa...
Mas não sabemos de nada. Quando e onde as coisas acontecem. Não somos avisados de uma partida assim.
Você foi um anjo que surgiu na minha vida para comunicar e mostrar o amor fraterno.
A sua mensagem de vida ficou e permanecerá para sempre...
Saudades eternas...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Professor de matemática
Ele apresentou os resultados e fez os seguintes questionamentos: o fracasso de notas tão baixas era dele ou dos alunos daquela sala?
Silêncio total. Não havia resposta. E se havia, melhor não respondê-la, pelo menos naquele momento.
Então, o professor começou a traçar metas com toda a classe para a próxima prova. Ele deixou bem claro que queria ver todos tirando 8, 9 e 10. Para o bem dele e para o bem de todos.
Mas, para alcançar tal sucesso era necessário algumas atitudes por parte dos alunos. Ele foi enumerando as tais ações que deveríamos praticar:
1- Prestar atenção nas aulas, levantar a mão e pedir explicação no momento que houvesse dúvidas.
2- Jamais ir pra casa com dúvida na cabeça. Se houvesse dúvidas que o procurasse em qualquer lugar da escola, até mesmo fora do horário de suas aulas, no corredor, na hora do recreio, nas aulas vagas, etc.
3- Ao chegar em casa, revisar a matéria, refazer tudo em um outro caderno. Se não tivesse caderno, que pegasse esses panfletos na rua( tipo propaganda comercial, santinho de políticos) e os utilizassem para os exercícios.
Todos entenderam o recado. E assim foi feito. Lembro-me de muitas mãos sendo levantadas para perguntar: professor, poderia explicar de novo? Professor, não entendi, por que esse número veio parar ai? Começei a perguntar também. Ele nunca se recusou a explicar de novo. Nunca demonstrou impaciência ou arrogância. Nunca gritou. Falava baixo.
Na próxima prova, ele permitiu que os alunos acompanhassem a correção. Formou-se uma rodinha em volta da sua mesa. A alegria era geral. As notas eram de 7 a 10. Eu obtive a primeira nota 8 na minha vida escolar.
Continuei seguindo as recomendações do professor Pereira por toda a vida. Sempre funcionou!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Divisor de águas
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Mariana levava uma vida mansa. Como a brisa da manhã. Não sabia o que era pressão do dia a dia.
Sua vida se resumia em acordar tarde, ir para escola, dormir. Aos finais de semana passeava com os pais para
o Campping ou para o shopping mais próximo.
Tinha 16 anos. E não tinha ideia da profissão que iria exercer. Gostava de maquiagem, testar novos produtos de
beleza. Nunca foi paranóica com o seu peso. Mas era extremamente cuidadosa e vaidosa com os seus cabelos.
Num domingo, de volta de um passeio com os seus pais. Um carro veio na contramão e se chocou com o carro. Um acidente de proporções assustadoras.
Os pais morreram na hora. Mariana ficou internada por um mês. Havia ferimentos por todo o corpo, barriga, pernas
e cabeça.
Os parentes vieram e lhe contaram a verdade. Ficou por uma semana sem falar. Estarrecida. Olhar fixo na parede.
Parecia alheia a tudo.
Chamaram uma psicóloga. Um padre. Depois um pastor. E por fim, não chamaram mais ninguém.
No dia da sua alta. Mariana falou. Perguntou para onde iria.
Os parentes entreolharam-se. E explicaram: Não havia mais casa. Teria que ir para a casa de um deles.
Mariana olhou cada um dos parentes que tinha que escolher. E ficou em silêncio. Fechou os olhos.
Preferia ir para um abrigo de menores, mas não iria com eles.
Estava decidido. Iria para qualquer lugar. Pegou a bolsa. Disse um muito obrigada e saiu apressadamente.
Ao chegar na rua. Respirou fundo. Começou a caminhar. Seus passos eram lentos no início, depois as passadas
eram mais velozes.
E caminhou em direção do sol, do pôr do sol, depois da lua. As estrelas brilhavam no céu.
Faltava pouco para chegar.
Esse era o divisor de águas que tanto temia que acontecesse. Mas aconteceu. Agora, só queria chegar logo. Faltava pouco...
Texto fictício de minha autoria.