
Era uma vez uma princesa que morava num lindo castelo. O castelo era rodeado de flores e de muitos soldados. A princesa ganhava muito presentes. Desde sua infância, seus pais a encheram de presentes e festas. Seu nome: Sofia.
A princesa Sofia tinha à sua disposição um jardim e um parque cheio de brinquedos. Mas a princesa já não era mais uma criança. Ela tinha 18 anos. Ela almejava por liberdade. Queria sair, conhecer as pessoas e lugares diferentes. Gostava de desenhar vestidos. Vestia suas próprias criações.
O castelo era pequeno pra ela. Foi conversar com o pai a respeito e obteve respostas vagas como "depois a gente vê", "vou pensar". A princesa externou para o pai a sua vontade de sair do castelo. O pai encerrou a conversa com a pergunta:
_ Está faltando alguma coisa pra você, minha filha?
A princesa deu de ombros e foi correndo para o jardim. Não tivera coragem de dizer que estava faltando sim, faltando -lhe o direto de ir e vir não hora que bem entendesse, mas no momento que achava que era o certo.
Mas nada lhe era explicado. Qual razão de tamanha segurança em torno dela?- pensava. Tantos cuidados! Para quê? Para protegê-la? Mas do quê?
E absorta em seus pensamentos adormeceu.
Acordou com um barulho de explosão. Percebeu uma movimentação confusa no castelo, soldados corriam pra lá e pra cá. Se escondeu no meio das folhagens e pressentiu que algo de muito ruim estava acontecendo. Mas quem poderia lhe dizer?
Só restava esperar.
Texto de minha autoria. Imagem: painel feito pela professora Tais numa apresentação de teatro no pátio da escola.